Os contos apresentados pela cabo-verdiana Dina Salústio em “Mornas eram as noites” levam-nos a refletir sobre diversas questões que afligem a condição humana, retratando, sob a óptica feminina, os dramas, anseios, felicidades, medos, angústias, revoltas, cumplicidades e tantos outros estados que perpassam pelo quotidiano da mulher. Tendo Cabo Verde como pano de fundo, em um constante movimento entre o local e o universal, depreendemos que tais relatos ora são específicos da mulher cabo-verdiana, ora atingem as mulheres de todo o mundo.
Apesar das indeferenças que existe entre amar e ser amado coloca-se em duas distintas circunstâncias apesar de ainda existerem dois ou mais amores, e o sofrimento que existe as pessoas que amam e deixam de amar-se por causa da solidão contida nos flagelos da vida amorosa.
O sofrimento pelo qual existem deriva-se da ambiguidade conjunta de arefecer as vidas vindouras e fectícias do dia-a-dia,levando em consideração a vida dos que amam e deixam de amar não e nada mais urgente do que a própria vida conjunta ou individua, teus lábios pareceram a receber e a dar amor.